Não existe idade certa para começar a fazer investimentos. Afinal de contas, em qualquer fase da vida é necessário ter uma reserva financeira para arcar com as contas do mês, garantir os momentos de lazer e satisfazer outras necessidades do dia a dia.
O que muda, na verdade, é a maneira de planejar o investimento. Quando somos jovens procuramos as opções de longo prazo, que possam garantir uma boa reserva para vivermos a terceira idade sem grandes percalços.
Agora, se o investimento é feito quando já passamos dos 60 anos, é preciso pensar em opções de curto e médio prazos, para que esse montante seja usado para nos oferecer uma boa qualidade de vida e nos ajudar a tirar do papel certos desejos que ficaram guardados com o tempo.
Vale a pena fazer investimentos na terceira idade?
As pessoas que passam dos 60 anos precisam encontrar novas formas de ganhar dinheiro, principalmente se a intenção é parar definitivamente de trabalhar. Além das despesas mensais, a terceira idade precisa de um bom plano de saúde, uma reserva para emergências e, em certos casos, ajudar a família.
Guardar dinheiro em poupança ainda é a opção mais comum entre os brasileiros. Porém, existem outras formas de investimento que oferecem maiores rendimentos e outras vantagens.
A poupança tem sua importância, porque geralmente recorremos a ela em caso de imprevistos. Mas se a ideia é guardar uma certa quantia sem movimentá-la durante um tempo, os investimentos acabam sendo mais vantajosos, pois ao final de cada plano você pode sacar o dinheiro corrigido.
Investimentos possuem seus riscos, e o grau de cautela vai depender do perfil investidor de cada idoso.
Há aqueles que preferem apostar nos planos altos em busca de maiores rendimentos lá na frente. E há quem seja mais moderado, e comece com pequenos planos para não sofrer demais com os altos e baixos da economia.
Para não perder dinheiro, é importante que o idoso procure pessoas altamente capacitadas para lhe auxiliar na hora de escolher o melhor tipo de investimento. Essas pessoas podem ser o gerente de banco ou um assessor de investimentos, por exemplo.
Conheça alguns tipos de investimento
Além da quantidade de dinheiro disponível para investimentos, é importante que o idoso tenha em mente o tempo que deseja manter seu dinheiro na modalidade, pois uma retirada antes do prazo estabelecido pode comprometer as vantagens financeiras oferecidas pelo plano.
Conheça alguns tipos de investimentos:
Tesouro Direto
Este é um programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BM&F Bovespa para que pessoas físicas possam comprar títulos públicos federais pela internet. No Tesouro Direto, o interessado empresta dinheiro para o governo e recebe de volta com juros em um prazo pré-estabelecido.
Fundos de Investimento
Esta é uma das modalidades mais comuns no país. Funciona assim: várias pessoas se unem e investem dinheiro juntas. Todo o montante é dividido em cotas. Cada participante é chamado de cotista e tem um número de cotas equivalente ao valor investido. A gestão das cotas é feita por uma empresa especializada.
Certificados de Depósitos Bancários (CDBs)
Esse investimento rende mais do que a poupança. O Certificado de Depósito Bancário é um investimento de renda fixa emitido pelos bancos. Nesta modalidade, a pessoa empresta dinheiro para o banco e recebe uma taxa de rentabilidade. Quanto maior o prazo de vencimento do plano, maior o grau de rentabilidade.
Existem muitos investimentos disponíveis no mercado: previdência privada, fundos de renda fixa, bolsa de valores, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), entre outros.
Antes de começar a investir ou definir se suas estratégias serão realizadas por meio de bancos ou sites de investimentos, não se esqueça de pesquisar bastante sobre o assunto e conversar com profissionais especialistas no assunto.
Espero que essas informações sobre investimentos tenham ajudado você. Se quiser ficar por dentro de outras informações sobre aposentadoria e INSS, acompanhe o nosso blog! Clique aqui para ler outros artigos.
