Aposentados paulistanos são independentes e bastante ativos, revela pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Quorum Brasil traçou um panorama do comportamento das pessoas entre 60 e 80 anos que vivem na cidade de São Paulo. Foram entrevistadas 500 pessoas em abril de 2019, sendo 250 mulheres e 250 homens.

De acordo com os resultados, 63% dos aposentados fazem suas compras sem a ajuda de ninguém e 24% dos aposentados moram sozinhos, sendo que, destes, 43% têm entre 71 e 80 anos.

Apesar de acharem que as calçadas da cidade não oferecem boas condições, 30% dos idosos gostam de andar a pé pela capital paulista. Inclusive, a caminhada é a forma mais adotada pelos idosos para espantar o sedentarismo, seguida de academia, natação, corrida, futebol e ciclismo. No total, 53% dos entrevistados têm uma vida ativa.

Com tanta vitalidade, os conceitos de idoso e pessoa da terceira idade mudaram para esse público: 66% das pessoas entre 60 e 65 anos não se sentem idosas e 68% não se acham pertencentes à terceira idade. Apenas quem já passou dos 70 anos aceita ser enquadrado neste grupo.

A tecnologia também não é bicho de sete cabeças para este grupo. Não é à toa que 89% possuem celular (17% um celular comum e 72% um smartphone).  O smartphone é usado para fazer ligações (93%), ler e enviar mensagens (85%), tirar fotos (76%), acessar e-mail (67%), entre outras atividades.

Aposentados apresentam uma vida financeira apertada

Quando o assunto é dinheiro, os aposentados perdem o sono. De acordo com os resultados da pesquisa, 69% dizem que não sobra dinheiro no fim do mês. E os que conseguem gastar menos do que recebem investem o dinheiro na caderneta de poupança (51%), em fundos de investimento (24%), na previdência privada (9%), entre outros.

Cinquenta por cento dos aposentados vivem apenas da aposentadoria. Eles estão presentes em todas as classes sociais, mas estão mais concentrados na classe A, ou seja, que ganham acima de 20 salários mínimos.

Os aposentados que recebem benefício e complementam a renda com atividade informal somam 20% do total e são destaques nas classes B e C. E 27% dos aposentados estão trabalhando, sendo que a maioria que se enquadra nesta situação está na classe D, ou seja, ganha de dois a quatro salários mínimos.

Felizmente, apesar das dificuldades, o aposentado não deixa de sonhar. Além de desejarem um mundo com mais respeito aos idosos, eles ainda querem tirar do papel os planos de viajar, estudar, andar de avião e até saltar de paraquedas.

Para conferir a pesquisa completa, clique aqui.